Caso Dois (E Três… E Quatro…)

Alguns elementos do mail original foram ligeiramente editados para evitar identificações rápidas.

Fui levar o miúdo para a escola, dia de apresentação; em vez de estar a professora, está um elemento da direção e pede para ficarmos com eles mais uma semana em casa, porque não requisitaram professor… perguntei o motivo da ausência do anterior, estava de junta médica. Questionei porque não substituíram, resposta – Porque pensavam que ia regressar ao serviço no dia 12, antes do inicio das aulas…  apenas 3 Pais recusaram, eu um deles… avisaram que iam ficar com uma auxiliar todo o dia…toda a semana… claro que reclamei….e enviei logo para o Conselho Geral.

A minha esposa, foi colocada numa turma em que apenas 3 alunos têm manuais… alegam que editoras não têm disponíveis.

Na turma de uma colega, uma mãe agride a auxiliar e entra pela sala ameaça, insulta etc etc… a colega aflita vai à direção, estes dizem-lhe para estar caladinha, dizendo, já conhece o bairro ? Quer ter problemas ? Não apresente queixa! Aguente o miúdo na sala!

Nos serviços administrativos, no atendimento esta semana, foi necessário chamar a polícia porque um encarregado de educação não obteve vaga, ameaçou, injuriou, etc tudo e todos… a direção que concordou chamar a PSP não quis formalizar a queixa!

Um auxiliar administrativo leva no nariz de um Enc. Edu, chama a PSP e participa, a Escola/Diretor@ diz que não tem nada que participar… ele que avance sozinho!

Been There…

Táxis: “Não somos ingénuos, sabemos que o Governo está a jogar pelo cansaço”

Este governo não cede a “corporações”… só à “modernidade”.

Sindicalismo 2018-19 – V 2.0

Consegui colocar, por fim, os olhos na lista de reduções da componente lectiva para as organizações sindicais. Algo que, estranhamente, deixou de ser publicitado porque, ao que parece e alegadamente, algumas pessoas não gostavam de lá ver os seus nomes. O que é estranho porque eu teria orgulho em ser reconhecid@ como representante da classe que represento. As listas encontram-se apenas disponíveis para os olhos das direcções, no espaço reservado do SIGRHE, mas lá alguém teve a simpatia de me enviar as dos dois últimos anos.

Nas 11 páginas podem encontrar-se 337 nomes, 143 dos quais com redução total da componente lectiva. Não, não se encontram lá alguns dos grandes líderes das federações sindicais, pois parece que esses são dispensados ao abrigo de outra tranche qualquer.  Pelo que os números totais devem ser mais elevados. Não irei publicar as listas nominais, porque não quero amofinar ainda mais algumas pessoas que querem que lhes estejamos agradecidas pela luta mas, ao mesmo tempo, não querem que saibamos quem são.

Ficam apenas os números, sem especiais comentários, excepto sublinhar que acho altamente estimável a prática do SPGL (e também do SPN, em menor escala) que prefere dividir o seu “crédito” por mais colegas, em vez de concentrar quase tudo nos mesmos, como acontece com o SEPLEU e o SPLIU (19 dos, respectivamente, 20 e 23 com redução nesta lista têm-na a 100%) ou sindicatos com menor representatividade em que as reduções são todas a 100% (SDPGL, Pró-Ordem, SIPPEB e ATE que eu desconhecia por completo e descobri ser o Sindicato dos Trabalhadores da Educação).

(quanto ao resto das siglas, phosga-se, desenrasquem-se)

Queria só acrescentar, com clareza, que acho que em alguns casos deveriam ser mais e em outros menos ou nenhuns, mas que esta publicação não vida constituir qualquer “ataque”, mas sim contribuir para uma transparência que os sindicatos deveriam ser os primeiros a promover junto dos seus associados.

Penso que não cometi nenhum engano de maior, mas se o fiz, certamente alguém me corrigirá e eu farei a devida adenda ou correcção, como com os dados do SPGL que, afinal, não tem mesmo nenhum elemento com 100% (coloquei erradamente um dígito na tabela que agora está corrigida).

 

(sim, não há ninguém com 91-99% de redução)