Serei só eu a achar que anda por aqui uma enorme incoerência e, quiçá, uma chantagem muito mal encapotada?
Vamos lá a ver se o pessoal do ME percebe o significado de “facultativo”… facultativo é algo não obrigatório, que as pessoas podem fazer ou não, conforme a sua vontade e razões para tal. Se não é obrigatório, por definição, ninguém é obrigado a fazer. A menos que a desconstrução pós-moderna da linguagem esteja a voltar a tempos que se desejavam meio esquecidos. E o ministro ou sabe o que quer ou não sabe. E a secretária de Estado, que desconheço praticamente em absoluto (e que julgo esteja no cargo em tirocínio curricular), poderia deixar de dar recados deste tipo e preocupar-se mais em perceber a confusão em que se deixaram meter. Agora… estar a tentar empurrar as escolas para fazerem algo que é – todos em coro – FACULTATIVO, de acordo com o próprio ME, é feio. E se as razões são ponderosas ou não, não é um qualquer burrocrata ou assessor que determina, depois de Conselho Pedagógico e Direcção de uma Escola/Agrupamento tomarem uma decisão. Em especial aquelas que assinaram uns papelitos a dizerem que têm “autonomia” e que prestam periodicamente contas do que fazem como se estivessem num espartilho.
Quanto ao que o ministério prefere ou não, a mim interessa pouco, pouquíssimo, habituado que estou a que se estejam a lixar para o que professores, alunos e “escolas” preferem. Se assim fosse, o processo não teria sido a lástima que está a ser nesta matéria.
Detesto malta sonsa.
“Detesto malta sonsa.”
Eu também.
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Excelente post!
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se irrevogável passou a revogável, também facultativo pode passar a obrigatório…
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