8 opiniões sobre “Da Inclusão À Força

  1. Claro que os pais têm o direito e o dever de intervir!!!
    Quando se leva a lei “demasiado à letra” estas situações vão suceder…
    Infelizmente existem casos em que esta inclusão é o príncipio da exclusão pois não são respeitadas as reais necessidades do aluno. Cada caso é um caso… mas este modelo é certamente mais economicista…

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  2. País de m…a!
    Os paizinhos, para aquilo que é verdadeiramente importante, não se mexem!
    Talvez nos caiba esse papel, de ir além das greves e manifestações em defesa dos nossos direitos e lutar pelos alunos, contra esta barbárie em que estão a transformar a educação.

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  3. Tenho uma filha com PEA (incapacidade superior a 80%). Neste momento, está em abandono escolar. Não vai para a escola quando nem as professoras sabem o que fazer com estes meninos agora que acabaram as unidades especializadas para haver uma inclusão forçado e violenta.

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  4. O Artigo 10º do Decreto Lei nº 54 de 6 de julho 2018 (Medidas Adicionais) começa por afirmar, no seu nº1, que “as medidas adicionais visam colmatar dificuldades acentuadas e persistentes ao nível da comunicação, interação, cognição ou aprendizagem…”.

    Mais adiante, no nº7 do mesmo Artigo refere-se que as medidas adicionais devem privilegiar o contexto de sala de aula.

    O problema que aqui se coloca é o conseguir (ou não) compatibilizar as “dificuldades acentuadas e persistentes” com a frequência regular das aulas ditas “normais”. Será isso possível? Teorica e “romanticamente”, sim; na prática, e na maior parte dos casos, não.

    Só quem não sabe o que são manifestações de dificuldades acentuadas e persistentes ao nível da comunicação, interação, cognição ou aprendizagem e não conhece o funcionamento de uma escola ou de uma sala de aula, pode considerar que tal é sempre possível ou que isso pode ser o modo habitual de funcionar.

    E tanto faz que exista um excelente trabalho colaborativo entre os professores do ensino regular e os da Educação Especial como não.

    Escamotear ou querer ignorar as limitações reais e permanentes de uma criança ou jovem é estar a contribuir para a sua exclusão e não para a sua inclusão. Na “melhor” das hipóteses, trata-se de uma inclusão ilusória que penaliza, em primeiro lugar, a criança ou o jovem.

    A inclusão “a qualquer custo” pode tornar-se hedionda, competindo, em primeiro lugar, aos pais ou encarregados de educação reclamarem por bom senso (sim, basta apenas isso!) junto da tutela.

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    1. Precisamente! Muito bem explicado! Quem faz estas leis tem que pensar em todos os alunos e para isso têm que ir uns aninhos para as escolas. Infelizmente não é o que sucede…

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  5. O maravilhoso reino dos psis e cientistas da educação que nunca leccionaram no ensino básico ou secundário!

    Se bem me lembro a própria Warnock considerou ser desfavorável para os próprios a pura a imersão dos alunos com NEE na sala de aula.

    Recebi um folheto da Católica para um seminário sobre educação inclusiva, nos paineis só vi iluminados em psicologia. Que se divirtam!

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  6. Atenção que os psis que trabalham nos contextos (eu sou uma delas) não têm necessariamente esta visão idílica das coisas…
    Há casos em que a sala de aula é positiva, pese embora a criança não participe ativamente, mas na maioria dos casos de multideficiência esta “inclusão à força” é perniciosa. É quase o mesmo que colocar alguém a convalescer de uma gripe a preparar uma maratona… Tudo tem o seu tempo e espaço.

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